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Novo museu subaquático em Cannes, na França, tem obras de até dez toneladas

Underwater Museum of Cannes - Divulgação
Underwater Museum of Cannes
Imagem: Divulgação

Eduardo Vessoni

Colaboração para Nossa

08/02/2021 04h00

A arte do britânico Jason deCaires Taylor está em constante transformação. Literalmente.

Escultor e ativista ambiental, Taylor é conhecido por suas obras em tamanho natural que repousam no fundo do mar, em museus subaquáticos que podem ser visitados pelo público em destinos turísticos como Cancún, no México, e Lanzarote, nas Ilhas Canárias.

No último dia 1º de fevereiro, o artista inaugurou mais um endereço para visitantes dispostos a saírem molhados de um museu. O Underwater Museum of Cannes ("Museu Subaquático de Cannes", em português) fica em uma marina desativada dessa cidade da Riviera sa e é considerado o primeiro do gênero em todo o país.

Mas não se tratam apenas de impressionantes retratos tridimensionais de dez toneladas e dois metros de altura cada um.

O ecomuseu fica em Sainte-Marguerite, ilha que ficou famosa pela fortaleza que abrigou o misterioso Homem da Máscara de Ferro, no século 17, um prisioneiro não identificado que ou 34 anos sob custódia do mesmo carcereiro.

Underwater Museum of Cannes - Divulgação - Divulgação
Imagem: Divulgação
Underwater Museum of Cannes - Divulgação - Divulgação
Imagem: Divulgação

As obras de Taylor não são apenas a forma encontrada de alertar sobre o colapso ambiental mundial e manifestar suas preocupações sobre o assunto, mas também uma integração harmoniosa com o entorno.

Por isso, o novo atrativo francês contou com a participação de moradores da região que tiveram seus rostos usados como molde para as esculturas do artista, como o pequeno Anouk, de 9 anos, e Maurice, um pescador de 80 anos.

Jason deCaires Taylor tira molde de rosto  - Divulgação - Divulgação
Jason deCaires Taylor tira molde de rosto
Imagem: Divulgação
Resultado do molde ainda fora da água - Divulgação - Divulgação
Resultado do molde ainda fora da água
Imagem: Divulgação

Assim como explica o próprio artista, "cada face foi significativamente aumentada e seccionada em duas partes, [cuja] parte externa lembra uma máscara". O trabalho levou quatro anos para ficar pronto e é a primeira instalação do artista no Mar Mediterrâneo.

"A máscara é uma metáfora do oceano. Um lado representa força e resiliência; o outro, fragilidade e decadência", explica Taylor.

A uma profundidade de cerca de três metros, o museu é o mais ível do portfólio de Taylor, já que é possível visitá-lo apenas fazendo snorkelling, e suas peças, assim como em todas as outras intervenções de Taylor, são fixadas no fundo do mar para evitar que o próprio mar desloque o museu.

Arte em transformação

Jason deCaires Taylor - Divulgação - Divulgação
Jason deCaires Taylor
Imagem: Divulgação

Formado pelo London Institute of Arts, esse artista de 47 anos é considerado pioneiro em levar para o mundo marinho os conceitos da Land Art, movimento de integração da arte com o meio ambiente.

É também de sua autoria o Molinere Underwater Sculpture Park, primeiro parque de esculturas marinhas, inaugurado em 2006, em Grenada, no Caribe.

Museo Atlántico, nas Ilhas Canárias - Divulgação - Divulgação
Museo Atlántico, nas Ilhas Canárias
Imagem: Divulgação

Desde então, o mundo aquático veria surgir outras iniciativas do gênero assinadas por Taylor, como o Museo Atlántico (2016), na espanhola ilha de Lanzarote, considerado o primeiro museu submarino da Europa, onde repousam mais de 300 esculturas a 14 metros de profundidade.

Outro endereço, inaugurado em 2009, é o M.U.S.A.(Museo Subacuático de Arte), em Islas Mujeres, na mexicana Cancún, um dos maiores e mais ousados projetos de arte subaquática do mundo. São mais de 500 peças permanentes em duas galerias de até oito metros de profundidade, adas com snorkel ou, no caso de credenciados, em mergulhos com cilindro.

Obra do M.U.S.A.(Museo Subacuático de Arte), em Islas Mujeres, na mexicana Cancún - Divulgação - Divulgação
Obra do M.U.S.A.(Museo Subacuático de Arte), em Islas Mujeres, na mexicana Cancún
Imagem: Divulgação

Assim como o mar, a arte de Taylor está em constante transformação.

Seus projetos procuram chamar a atenção para a fragilidade da biosfera marinha e a urgente necessidade de proteção.

Por isso, suas obras são feitas com materiais de Ph neutro e superfícies texturizadas são criadas para darem origem a espaços de proteção e áreas de reprodução, a fim de atraírem a fauna e a flora locais para a criação desses recifes artificiais.

A cada temporada, o museu vai ganhando novas formas e texturas, de acordo com a proliferação de algas e outros seres marinhos.

A inspiração e a evolução de uma obra no México - Divulgação - Divulgação
A inspiração e a evolução de uma obra no México
Imagem: Divulgação

Assim como avisa o artista, suas obras ficam em áreas afastadas de sistemas naturais de recifes e têm servido como um laboratório vivo para documentação e monitoramento do desenvolvimento de um recife desde o início, cuja biomassa marinha, em alguns casos, apresentou um aumento de mais de 200% em áreas desertas do mar.

Em outras palavras, o conceito de arte transformadora foi atualizado com sucesso.