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OPINIÃO

Por que a série da morte da Daniella Perez é a mais necessária de todas

Daniella Perez foi morta em 1992 e, 30 anos depois, precisamos voltar a falar sobre o caso - Divulgação/ HBO Max
Daniella Perez foi morta em 1992 e, 30 anos depois, precisamos voltar a falar sobre o caso Imagem: Divulgação/ HBO Max

De Splash, em São Paulo

05/08/2022 04h00

O entretenimento vive a Era de Ouro do "true crime". São filmes, séries, podcasts e livros que exploram diferentes crimes reais, desde desconhecidos, até os mais famosos. Com tanto sucesso, diversas análises começaram a ser feitas para entender a linha tênue entre usar a violência simplesmente para conseguir audiência ou produzir um conteúdo informativo de qualidade. E é desta última categoria que "Pacto Brutal - O Assassinato de Daniella Perez" faz parte.

A produção da HBO Max é diferente das demais que parecem endeusar os criminosos e não dão atenção às vítimas, como "Conversando com um serial killer: Ted Bundy" e "The Jinx". A minissérie de cinco episódios retrata, a partir dos autos do processo, o que aconteceu com Daniella Perez, filha da dramaturga Gloria Perez, em dezembro de 1992, quando foi assassinada pelo colega da novela "De Corpo e Alma", Guilherme de Pádua e a então esposa, Paula Thomaz.

Mesmo se ando 30 anos, ainda é importante falar sobre o caso, principalmente quando há tantas divergências no imaginário popular sobre o que aconteceu. O caso ganhou diversas versões ao longo dos anos, como as diferentes teorias da arma do crime ou então a alegação do assassino de que tinha um caso com a vítima.

Não é incomum conversar com alguém que tenha acompanhado a repercussão do crime à época que tenha uma ideia errada do que aconteceu. "Ela foi morta a tesouradas", "eles tinham um caso", "os dois foram juntos para o matagal", são apenas algumas das frases ditas por pessoas que formaram a opinião a partir do que era divulgado durante a década de 1990.

Todas as diferentes narrativas que foram apresentadas caem por terra com o lançamento de "Pacto Brutal", minissérie da HBO Max que esmiúça os detalhes do crime que foram apresentados e provados durante os julgamento dos acusados.

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Com a presença de familiares, amigos, autoridades e indivíduos que têm alguma relação com o crime, a minissérie tem como principal objetivo encerrar qualquer dúvida que ainda possa existir quanto ao ocorrido. A produção faz com que aquelas mesmas pessoas, que proferiram inverdades sobre o caso, percebessem que estavam erradas.

Por isso, "Pacto Brutal - O Assassinato de Daniella Perez" vai além do "true crime" que estamos acostumados, que torna o crime um espetáculo e não propõe nada além de conteúdo de cunho questionável para a audiência. A minissérie apresenta um propósito e um porquê de existir depois de 30 anos, e executa isso com maestria.

O luto de Gloria Perez, a indignação do viúvo Raul Gazolla e os relatos de pessoas relacionadas se somam a provas e evidências, não deixando dúvidas de qual é a verdade e eliminando teorias que foram criadas apenas para confundir a Justiça e a opinião pública. São apresentadas também diversas imagens do crime, como fotos do cadáver de Daniella. Em entrevista a Splash, Gloria Perez disse que o objetivo era provar a brutalidade com que a sua filha foi assassinada, sem suavizar o crime.

O único ponto que pode entrar em discussão sobre as escolhas da produção é a ausência de depoimentos atuais dos condenados pelo crime. No entanto, a escolha faz bastante sentido, uma vez que, como é baseado nos autos do processo e no que a Justiça brasileira considera que aconteceu, não faz sentido ouvir duas pessoas condenadas e que apresentariam versões já desmentidas.

"Pacto Brutal - O Assassinato de Daniella Perez" mostra que produções do gênero podem evoluir ao ponto de se tornarem uma espécie de documento público sobre casos rumorosos. Afinal, agora com a minissérie, as mentiras espalhadas sobre o caso não se sustentam mais.

Errata: este conteúdo foi atualizado
Diferente do que foi publicado, "Pacto Brutal" conta com cinco episódios, não seis. O texto foi corrigido.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL