Após bloqueio do Instagram, demanda por VPN dispara na Rússia; entenda

A demanda por VPNs, ferramentas para contornar restrições à internet, disparou na Rússia após o país bloquear o o às principais plataformas de mídia social da Meta, Facebook e Instagram, mostraram dados de uma empresa de monitoramento.
O o ao Instagram na Rússia foi cortado a partir desta segunda-feira (14) em resposta à decisão de Meta na semana ada de permitir que pessoas na Ucrânia postassem mensagens como "morte aos invasores russos".
Na véspera da proibição do Instagram, a demanda por VPNs (redes privadas virtuais, na sigla em ingês), que criptografam dados e ocultam a localização da pessoa, aumentou 2.088% acima da demanda média diária em meados de fevereiro, segundo a empresa de monitoramento Top10VPN.
A demanda por VPNs já vinha aumentando na região, pois sites russos e ucranianos foram vítimas de ataques cibernéticos no contexto da guerra. A Rússia baniu várias opções de VPNs no ano ado, sem conseguir bloqueá-las completamente, como parte de uma campanha mais ampla que críticos consideram um sufocamento da liberdade na internet.
Ainda segundo uma análise de dados do Top10VPN, ao menos 203 sites de notícias e 97 sites de câmbio e criptomoedas estão atualmente bloqueados na Rússia.
Como funciona uma VPN? É ilegal?
As VPNs (Virtual Private Network) criam um canal direto entre um ponto de o (no caso, um computador ou celular) e o endereço de destino (um site, aplicativo ou um banco de dados, por exemplo), por isso foram primeiramente adotadas pelas empresas que buscavam as redes corporativas e seguras.
A conexão deixa de ser pública —ando por servidores de operadoras de internet ou de empresas como o Google— e se tornam privada, usando servidores da empresa de VPN contratada.
Seria como tentar ir do ponto "A" ao ponto "Z" de carro, mas a estrada que liga diretamente esses dois pontos está bloqueada. Então você utiliza outras vias, a por outros pontos e "dribla" o bloqueio da estrada principal.
Os serviços pagos de VPN costumam ser bem seguros. Além de guardarem seus dados, eles garantem uma velocidade de conexão superior à obtida quando se utiliza a internet de maneira convencional.
No caso das VPNs gratuitas, o problema é que esses outros pontos por onde am os dados de sua conexão costumam ser bem vulneráveis. Os pontos intermediários do trajeto podem servir para roubar dados, por exemplo, diz o especialista em infraestrutura de redes Jefferson Castanheira.
Os serviços de VPN, em si, não são ilegais. Mas dependendo do tipo de uso, você pode cometer infrações. Por exemplo, ar conteúdos que são proibidos no Brasil, via plataformas de streaming, pode ser suficiente para haver consequências jurídicas.
*Com informações da Reuters e reportagem de Rodrigo Lara.
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