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Ministro justifica escolha da Starlink para Amazônia, mas não há projeto

Ministro das comunicações, Fabio Faria, durante sessão na Câmara dos Deputados - Billy Boss/Câmara dos Deputados
Ministro das comunicações, Fabio Faria, durante sessão na Câmara dos Deputados Imagem: Billy Boss/Câmara dos Deputados

Colaboração para Tilt*, em São Paulo

15/06/2022 16h06

O Ministro das Comunicações, Fabio Faria, defendeu durante uma audiência pública realizada na Câmara dos Deputados o uso da Starlink, rede de satélites do bilionário Elon Musk, na Amazônia. Faria foi questionado por parlamentares sobre uma possível parceria entre o governo brasileiro e o dono da empresa, e esclareceu que ainda faltam as empresas responsáveis contratar a companhia para fornecer internet na região amazônica.

Fábio Faria foi ouvido em audiência conjunta das comissões de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; de Fiscalização Financeira e Controle; de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e Amazônia; e de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, na última terça-feira (14).

O ministro afirmou que a Starlink poderia ser utilizada tanto para conectar áreas remotas da região amazônica como para monitorar o desmatamento no local. Contudo, apesar da defesa do ministro, a palavra final para contratação do serviço será da Claro, Vivo e Tim, empresas vencedoras do leilão do 5G - essas empresas têm como contrapartida aumentar a conectividade na região.

Elon Musk - Divulgação/Redes sociais - Divulgação/Redes sociais
Jair Bolsonaro (PL) e Elon Musk na visita do empresário à Amazônia, em 20 de maio
Imagem: Divulgação/Redes sociais

Além disso, o próprio Ministério das Comunicações afirma que ainda não há um projeto para a parceria. Durante a sessão o deputado Ivan Valente, do PSOL, afirmou que solicitou por meio da Lei de o à Informação dados sobre o uso dos satélites de Musk na região amazônica. Segundo o parlamentar, a resposta do Ministério das Comunicações afirmava que ainda não há nada acertado sobre isso.

"Em resposta à manifestação, a secretaria de telecomunicações do ministério diz que não há processo e nem projetos em andamento sobre conectividade na Amazônia que envolva a Starlink", afirmou o parlamentar", afirmou o parlamentar.

Monitoramento da Amazônia

Ivan Valente e Vivi Reis, do PSOL, questionaram o ministro sobre os motivos de utilizar o serviço da Starlink para monitoramento da Amazônia. Os parlamentares criticaram a contratação de uma empresa estrangeira para realizar o serviço, afirmando que a análise já é feita pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

"Qual é a razão para que o governo federal, depois de diminuir o orçamento do Inpe, venha a investir em outro sistema para monitorar o que já vem sendo monitorado com precisão?", perguntou Vivi Reis.

"O Brasil tem quatro sistemas de monitoramento que calculam centímetros de monitoramento da Amazônia. Não falta informação sobre a Amazônia, falta fiscalização", disse Ivan Valente.

Em sua resposta, o ministro justificou a tecnologia presente nos satélites da empresa norte-americana. "Por que os satélites do Elon Musk na Amazônia? Porque, primeiro, que ele vai ter 40 mil satélites no espaço. O único satélite que tem laser e detecta o barulho da serra elétrica é Starlink. Se tiver uma serra elétrica cortando uma árvore na Amazônia, só a Starlink detecta. É alta qualidade", afirmou.

"Será possível ver se aquele desmatamento é legal ou ilegal. Com o 5G não precisa ter 50 operadores para subir 50 drones. Um só faz isso. É muito mais rápido com o 5G para nós monitorarmos a Amazônia", completou. Apesar da fala do ministro, a Starlink ainda não divulgou detalhes sobre essa funcionalidade nos satélites de capturar sons por meio de laser.

O ministro respondeu ainda sobre os custos de um possível monitoramento feito pela Starlink. "Se o empresário (Elon Musk- quer dar de graça para o Brasil, a zero, em vez de pagar R$ 50 milhões, a gente vai negar?", disse.

Mais qualidade

Além de defender o uso na região amazônica, o Ministro das Comunicações afirmou que a Starlink traz maior qualidade de conexão com a internet do que já possuímos no Brasil atualmente. "Nós temos internet fraca no Brasil, de baixa qualidade, nas regiões mais remotas", disse.

O ministro apresentou um quadro comparativo durante a sessão para exemplificar o quanto a velocidade e latência da Starlink são melhores do que os serviços disponibilizados no Brasil atualmente. Segundo ele, a SpaceX Starlink oferece hoje 300 Mbps de velocidade, com uma latência de 40 ms. De forma resumida, a latência é o tempo em que é dado o início de uma ação até sua execução — quanto menor, melhor.

Já a HuguesNet, oferece 21 Mbps e latência de 725 ms, enquanto a Viasat americana tem velocidade de 22 Mbps e latência de 627 ms e a brasileira oferece 30 Mbps e 610 ms de latência. O SGDC, oferece 20 Mbps e 610 ms de latência.

"Nós temos no Brasil 40 milhões de pessoas sem internet espalhados nos 27 estados, em 10 mil localidades", disse durante a audiência. "Tem áreas remotas, principalmente da região norte, que custa muito levar fibra ótica, principalmente da região amazônica. O que podemos fazer para antecipar isso? Levar via satélite", completou.

Starlink atua no Brasil desde fevereiro

A Starlink começou a fornecer serviço para usuários brasileiros em fevereiro, após liberação da Anatel (Agência Nacional das Telecomunicações). Na época, a estimativa de gastos para um ano de Starlink no Brasil — incluindo hardware, serviço, impostos e frete — era de R$ 11 mil — um preço salgado para a maioria das pessoas.

Um dos diferenciais da companhia é fornecer internet por meio de uma constelação de pequenos satélites de baixa órbita, que circulam ao redor da Terra a uma distância de cerca de 550 km —em contraposição, satélites geoestacionários ficam a uma altitude de 35 mil km.

*Com informações das Agência Câmara