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Você pode já ter sido uma pessoa tóxica! Veja como reconhecer comportamento

iStock
Imagem: iStock

Diego Garcia

Colaboração para o VivaBem

12/02/2020 04h00

Resumo da notícia

  • Comportamentos tóxicos podem afastar pessoas e prejudicar relações
  • Às vezes, a pessoa se comporta de maneira tóxica não por que é assim, mas porque está ando por algum problema ou complicação
  • Respeitar a si mesmo e ao outro, observar nossas relações e conversar sobre o que dá melhorar ajudam a reconhecer o comportamento em nós

Quase todo mundo conhece uma pessoa que reclama o tempo todo, é pessimista, te coloca para baixo, coloca defeito em tudo o que vê, etc. Já identificou alguém? "Ficou muito popular ultimamente o termo 'pessoa tóxica', para identificar as pessoas que trazem sentimentos e comportamento extremamente prejudiciais aos outros e ao ambiente em dos quais estão próximos", explica Linniker Moura, psicólogo. O que pode acontecer em qualquer momento ou situação da vida e com qualquer pessoa. Inclusive conosco.

Na maioria das vezes quando agimos de forma tóxica em relação a alguém, não percebemos. Moura explica que para termos essa percepção, precisamos estar sempre atentos aos sentimentos e reações alheias para que possamos respeitar o próximo, o que nem sempre acontece.

Tiago Ravanello, psicólogo e psicanalista, professor associado da Faculdade de Ciências Humanas da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), sugere que façamos a seguinte reflexão: estamos atentos a todos que nos cercam ou pequenas atitudes ou eventualidades banais do nosso cotidiano escondem violências simbólicas sentidas pelo outro como tóxicas?

Ter atitudes tóxicas é diferente de "ser tóxico"

Muitos psiscólogos são críticos da expressão "pessoa tóxica". Eduardo Name Risk, psicólogo e professor adjunto do Departamento de Psicologia (DPsi) do Centro de Educação e Ciências Humanas da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), acredita que cada um de nós tem algum grau de dificuldade para adaptação nas relações de trabalho, afetivas, sociais etc., com maior ou menor intensidade em momentos específicos de nossas vidas.

Do mesmo modo, cada um de nós tem um nível menor ou mais agudo de percepção de si mesmo (de seus sentimentos, pensamentos etc.) e de percepção do comportamento e dos sentimentos do outro.

Ele cita como exemplo, uma pessoa estar desempregada ou vivendo às custas de trabalhos precários e que pode levá-la a diminuição de sua autoestima, ou seja, pensamentos e sentimentos "negativos" sobre si mesma. Em decorrência disto, eventualmente entrará em conflito com sua família e pessoas mais próximas, o que não significa que se tornou uma "pessoa tóxica", pois está vivendo período de crise pessoal que repercute em suas outras relações.

"Alguém que você considere tóxico muito provavelmente é o amor de outra pessoa, assim como um mal-estar causado a você pode ter sido feito com o objetivo de promover o bem de outros", pondera Ravanello. Ele sugere que ao invés de pensarmos na toxicidade de uma pessoa (e até de nós mesmos), como se isso definisse o seu ser, mudássemos a perspectiva para avaliar o quanto uma "relação" pode estar sendo tóxica. Estar e não ser, já que o professor acredita que essa pessoa pode mudar o seu comportamento.

Identificação e mudança

Não é difícil identificarmos alguém com um comportamento tóxico, Moura cita algumas atitudes que podemos observar: elas podem se fazer de vítimas quando lhes é conveniente; acham que estão sempre contra ela; podem ser invejosas, ciumentas e orgulhosas; colocam a culpa de suas ações em outros; são pessimistas e geralmente egoístas; podem ser muito manipuladoras e dificilmente aceitam que estão erradas ou pedem desculpas. Isso não quer dizer que ela terá todos esses comportamentos, pode ser que seja apenas um ou outro.

Mas, Moura diz que quando esses comportamentos partem de nós, fica mais difícil identificarmos. A solução para isso? Observar a qualidade das suas relações, como as outras pessoas interagem com você e ser empático, se colocando no lugar do outro e se perguntando: "e se fosse comigo"?

"Conviver não é algo fácil e simples, mas o mais importante é sermos capazes de diferenciar nossos anseios, sentimentos e desejos daqueles que pertencem ao outro", considera Risk. Ele complementa que, embora seja um desafio difícil, é importante para podermos conviver melhor.

Respeitar a si e aos outros é a melhor maneira de lidar com isso. Se você perceber que está proporcionando uma relação tóxica com alguém, mude algumas atitudes: lembre-se que seu espaço termina onde começa o da outra pessoa, ou seja, não faça para o outro o que não gostariam que fizessem com você e que todos têm as mesmas possibilidades; perceba que não existe só o seu jeito e que o jeito do outro também pode ser bom; reconheça seus erros e peça desculpas por eles. Uma outra dica é pedir ajuda aos amigos. Saber o que podemos melhorar e buscar corrigir esses comportamentos. E claro, a psicoterapia pode te ajudar nesse exercício.

É importante saber que todos merecem chances de melhorar suas condutas, seja você ou uma pessoa próxima. Assim como você pode perguntar a um amigo sobre o que pode melhorar, também é possível que você chame a atenção de um amigo ou pessoa próxima, em uma conversa sincera e sinalize as atitudes que te agridem ou te magoaram.

"Pode sugerir opções de mudança, de ajuda profissional e esclarecer os fatos. Caso haja resistência à mudança, negação ou até mesmo agressividade, melhor dar um tempo nessa amizade ou relação. Se isso ocorrer em ambientes de trabalho ou estudo, procure autoridades responsáveis por essas relações para que você obtenha ajuda", finaliza Risk.

Exclusão não é a resposta

Fazendo essa autoanálise, e reconhecendo que nós mesmo podemos já ter tido comportamentos tóxicos, fica mais fácil criticar o movimento de exclusão que as pessoas fazem nesses momentos.

Para Ravanello, se toda vez que algo ou alguém nos fizer mal (ou, simplesmente, não nos fizer bem) entendermos que isso ocorre porque a pessoa é assim e que devemos nos afastar ou cortar relações, o resultado acaba sendo a soma de diferentes formas de eliminação.

"Essa atitude fala muito menos sobre o cuidado de nós mesmos e muito mais de uma espécie de descaso crescente em relação a nossas esperanças de comunicação e mudança", analisa. Para o professor, excluir tudo aquilo que não convém é um caminho para a solidão, ou ainda, ao reconhecimento em nossos grupos sociais de que a bola da vez a ser escolhida como a próxima pessoa tóxica talvez seja nós mesmos.