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Tem dormido bem? Busca por soluções para o sono aumentou na pandemia

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Imagem: iStock

Frederico Cursino

Da Agência Einstein

04/10/2020 04h00

"Estude enquanto eles dormem, trabalhe enquanto eles descansam". A frase atribuída ao norte-americano William Arthur Ward (publicada em uma coluna de provérbios no jornal Fort Worth Star-Telegram, provavelmente nos anos 1960) transformou-se em um rito canônico de que o sono e o sucesso ocupariam lados opostos. Ao longo das décadas seguintes, personalidades assumidamente insones - como a ex-primeira-ministra britânica Margaret Thatcher, e o hoje presidente dos Estados Unidos, Donald Trump - ajudaram a fomentar o mito, contrariando estudos científicos que, desde a década de 1950, já constatavam a importância do sono para o bom funcionamento neurológico.

Ironicamente, de anos para cá, foi justamente a indústria dedicada a oferecer tecnologias para uma noite tranquila que despontou como um setor promissor da economia. Segundo a consultoria MarketData Forecast, o mercado movimentou, globalmente, mais de R$ 360 bilhões em 2019, e a expectativa é que ele cresça mais de 6% ao ano até 2024. Mesmo após a irrupção da pandemia, enquanto alguns setores definhavam em meio à recessão, empresas voltadas para produtos de relaxamento e repouso continuaram aumentando as vendas.

"Nos últimos anos, as pessoas aram a enxergar que, para dar conta da sobrecarga de trabalho atual, uma noite de sono é muito importante. Mas, ao mesmo tempo, elas estão tendo dificuldade para dormir por conta do estresse, então a busca por produtos que facilitem o sono tem sido mais recorrente", comenta Rafael Moura, fundador da rede de franquias I wanna sleep, que comercializa itens para dormir.

Segundo o empresário, as lojas da sua rede registraram um aumento de 20% na procura por produtos durante a pandemia. Entre os itens buscado, chinelos massageadores, chás para relaxamento, borrifadores que induzem o sono, e colchões moldados por meio de uma tecnologia de leitura corporal, que analisa o comportamento dos pontos de pressão e área de e que o seu corpo exerce sobre o colchão.

A ciência também tem investido em tecnologias para o sono. O MIT (Massachusetts Institute of Technology), por exemplo, possui um laboratório específico para o estudo dessa área. Em 2018, o instituto anunciou que estava desenvolvendo sensores capazes de induzir o subconsciente para controlar os sonhos.

Já em setembro deste ano, os pesquisadores do MIT divulgaram a criação de um aparelho chamado BodyCom, que monitora as posições durante a noite, com o objetivo de ajudar na prevenção de doenças. Estudos mostram, por exemplo, que dormir com o estômago pressionado pode aumentar o risco de morte súbita em pessoas com epilepsia. Já a postura do sono também pode ser usada para medir a progressão da doença de Parkinson, uma vez que essa condição priva a capacidade de se virar na cama.

Ser humano dorme cada vez menos

Curiosamente, a mesma tecnologia que busca agora proporcionar noites mais tranquilas foi o que nos fez dormir menos ao longo dos anos. O advento da luz elétrica nas residências, a partir do final do século XIX, foi o primeiro o para a quebra do ciclo natural de adormecimento relacionado à perda gradual da luminosidade. Estudos apontam que, há 100 anos, apenas 2% da população mundial dormia menos de seis horas por dia. Hoje, quando os smartphones se tornaram companheiros de cama, ao lado dos travesseiros, o índice de pessoas que dormem menos que o recomendado é de 30%.

"Hoje temos a luz e atividades muito intensas, mesmo próximos de dormir. E isso é incompatível com o adormecimento", observa a neurologista Camila Galvão, membro titular da Academia Brasileira de Neurologia (ABN).

De acordo com a médica, para retomar o processo que a humanidade abandonou ao longo da história, o ideal é que as pessoas pratiquem a higiene do sono. "A partir do anoitecer, o ideal é evitar a prática de atividades intensas, ambientes muito iluminados e ficar olhando muito as telas dos celulares", explica Camila.

A carência de sono tem impacto importante no funcionamento do organismo. Está provado, por exemplo, que o déficit provoca distúrbios metabólicos associados à diabetes. Caracterizada pelo excesso de açúcar em circulação no sangue, a doença é um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares, as que mais matam no mundo. Ou seja, ao contrário do que afirmou William A. Ward em sua famosa frase, a insônia parece ser o caminho menos indicado para quem busca uma vida saudável: "Se você continuar trabalhando enquanto os outros dormem pode acabar tendo um acidente vascular cerebral", alerta a neurologista.